quarta-feira, 27 de maio de 2009

Fase Final

Olá a todos!
A razão de não termos dado notícias deve-se ao facto de o trabalho ser muito e o tempo pouco. Na verdade temos tido trabalho todos os dias. Começamos este período por estabelecer contacto com a Actimel para que nos apoiasse e fornecesse um DVD para que o usássemos na celebração do Dia Europeu da Imonologia.
Entrámos também em contacto com o nosso colaborador Dr. Bruno Silva Santos para o informarmos acerca da preparação do nosso trabalho.
Chegado o Dia Europeu da Imonologia (29 de Abril) exibimos o DVD oferido pela Actimel na entrada da nossa escola bem como distribuimos panfletos relativos à história à importância do S.I.. Elaborámos também um artigo para o Diário Insular (jornal local) para que a população "festejasse" connosco.
Dirigimo-nos à Liga Portuguesa Contra o Cancro a fim de obter material didáctico para oferecer na nossa apresentação (panfletos, canetas, t-shirts, lenços, autocolantes e cartazes).
Mais uma vez optámos por realizar uma apresentação como a que fizemos à Escola Tomás de Borba, desta vez realizada no Colégio de Santa Clara. Optivemos uma apreciação positiva acerca da forma como apresentámos bem como da informação transmitida.
Hoje é o nosso último dia de trabalho, a nossa apresentação está terminada e amanhã será o dia D: a concretização do nosso objectivo. A apresentação à comunidade escolar.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

De volta ao trabaalho!

Bom dia! Estamos de volta à escola (com muita pena nossa!)

Já temos a planificação do 3º período, começando já com o Dia Europeu da Imunologia, em que iremos expor numa sala ou na entrada da escola uns diapositivos e vídeos com a evolução da imunologia, as funções principais do sistema imunitário e as potêncialidades do mesmo.
Portanto como podem ver, já esta estamos muito atarefadas!

Como sabem já publicámos um artigo no jornal regional "Diário Insular" e de momento estamos a trabalhar num artigo para publicar dia 29 de Abril (Dia da Imunologia) onde vamos incidir numa perspectiva história da evolução da imunologia. Será também publicado no nosso site =)

Até para a semana!! =)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Onde estamos ?

Olá , esta semana foi atarefada.


    A nossa apresentação com o 5º da Escola Tomás de Borba, foi gratificante. As crianças gostaram imenso e sentimos que valeu a pena, resta saber se o estilo de vida vai mudar (nem que seja um bocadinho), para que o sistema imunitário funcione melhor.
     Acharam imensa piada ao vídeo principalmente porque lhes dava a informação necessária sem que fosse enfadonho para elas (afinal são crianças). O jogo foi super divertido e surpreenderam-nos bastante pois tinham estado com bastante atenção e gostaram imenso. Para nós foi especialmente gratificante pois sentimo-nos como tivessemos feito diferença.
    Em relação aos questionários já foram analisados pela Ana C. e a resposta foi bastante positiva e a da professora também.
    A experiência foi de tal maneira gratificante que estamos a pensar repetir a experiência para o 3º período.
     Em relação aos trabalhos efectuados a Ana C. está a terminar o relatório de saída e esteve a analisar os questionários.
    A Madalena, a Raquel e a Lisandra fizeram o artigo para o jornal enquanto que a Ana Margarida actualizou o blog e o dossier de projecto.
    A Ana Margarida está a actualizar um documento com todas as pesquisas realizadas (e respectivas bibliografias), fichas de leitura, apontamentos e todo o trabalho feito e resumido de momento.
    A Lisandra e a Ana Margarida gravaram as aulas de biologia para que seja possível uma melhor análise dos conteúdos e compreensão da matéria.
    A Lisandra está a terminar uma das nossas fichas de leitura, a Raquel, a Madalena e a Ana Margarida já terminaram. De momento cada uma está a fazer o seu relatório individual e vamo-nos juntar para fazer o do grupo e as apresentações são para a semana.
    O trabalho de momento é muito pois falta os relatórios e a apresentação. Mas está a correr bastante bem e estamos muito entusiasmadas com o já realizado. Estamos a esforçarmo-nos bastante e o trabalho está a fluir na perfeição.
Até segunda,
cumprimentos, ImunePOWER

domingo, 15 de março de 2009

Investigadores portugueses descobrem mecanismo de «reeducação» de células do sistema imunitário

A equipa de Bruno Santos Silva (ao centro, segunda fila) no IMM

Investigadores portugueses descobriram como identificar e controlar células imunitárias (linfócitos T) para as fazer actuar contra infecções e não para promoverem doenças auto-imunes, num estudo que poderá ter importantes aplicações terapêuticas. O trabalho, realizado por investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, vem hoje publicado na edição on-line da prestigiada revista científica Nature Immunology.
"Descobrimos uma maneira de diferenciar duas populações de linfócitos T que produzem factores com actividades biológicas distintas", disse à Agência Lusa o responsável pela equipa de investigação, Bruno Silva-Santos. Os linfócitos T são glóbulos brancos produzidos no timo, um órgão situado sobre o coração, que combatem infecções e cancro. Porém, estas células podem também ter efeitos indesejáveis, sobretudo se atacarem as próprias células do organismo. Enquanto um dos factores produzidos por estas células, o Interferão-gama, é importante no combate a vírus e a tumores, o outro, a interleucina-17, apesar de igualmente envolvido na resposta às infecções, tem efeitos maléficos e está na base de doenças inflamatórias e auto-imunes, como a diabetes ou a esclerose múltipla.

Segundo explicou o director da Unidade de Imunologia Molecular do IMM, o que distingue estas duas populações é um receptor, designado CD27, que está na superfície das células e lhes transmite sinais que recebe do exterior. "Nós conseguimos manipular este receptor de forma a controlar a geração das duas populações de linfócitos T", afirmou, sublinhando que "este conhecimento poderá ter importantes aplicações terapêuticas", dadas as funções distintas das duas populações de células. "O processo que identificámos funciona como uma reeducação das células T dos ratinhos e abre perspectivas na imunoterapia de doenças inflamatórias e auto-imunes", assinalou. Apesar deste trabalho ter sido realizado em modelos de experimentação animal, Bruno Silva-Santos garante dispor de evidências preliminares da conservação destes fenómenos nos seres humanos. Nesse sentido, referiu que a investigação futura da sua equipa "irá analisar o potencial de aplicação destes conhecimentos em células humanas". O estudo contou com a colaboração do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), ao qual esta equipa do IMM está associada, bem como de investigadores estrangeiros nos Estados Unidos, Holanda e Reino Unido. Bruno Silva-Santos licenciou-se em Bioquímica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, doutorou-se em Imunologia pela University College de Londres e fez pós-doutoramento no King's College, também na capital britânica. É docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa desde 2005 e investigador externo do IGC desde 2007.

2009-03-08, Jornal de Ciência, Tecnologia e Empreendedorismo

Prevenção do Cancro - Sistema Imunitário é a chave no combate

Uma dieta equilibrada e saudável ao longo da vida conduz a um melhor funcionamento do Sistema Imunitário. Mulheres entre os 60 a 80 anos podem assim manter as suas defesas tão eficazes como mulheres jovens, segundo mostram estudos recentes da Universidade da Pennsylvania, publicados no jornal "Mechanisms of Ageing and Development”.

A manutenção de um sistema imunitário saudável é o primeiro passo a ser tomado para evitar infecções e até mesmo prevenir o cancro. O nosso sistema imunitário é constituído por diversos tipos de células e órgãos que protegem o organismo de potenciais agentes agressores biológicos ou químicos. É também responsável pela vigilância e destruição de células envelhecidas e anormais (cancerosas).

Uma dieta com baixos níveis de gorduras aumenta a actividade imunitária, prevenindo várias doenças. Não se trata de eliminar a gordura, mas sim de substituir a sua origem. É importante incluir na dieta produtos como pescado azul, frutos secos, soja ou azeite de linhaça. O consumo de produtos lácteos fermentados, como iogurte, também aumenta as defesas imunitárias, bem como a ingestão de vitaminas e minerais presentes em frutas e vegetais.

No fundo, é indispensável a presença de gorduras boas em quantidade suficiente. Para tal, é necessário manter um equilíbrio entre dois tipos de gordura: ómega 6 e ómega 3. Isto porque as membranas das nossas células são constituídas por gorduras. O desempenho das nossas células é pleno quando existe um equilíbrio destas duas gorduras na constituição das membranas. O que aqui se entende por desempenho pleno é uma interacção entre as células entre si e o meio, nomeadamente na recepção de informações imunitárias. O ómega 3 obtém-se de uma forma geral dos seres vivos do mar (crustáceos, peixes, algas), enquanto que o ómega 6 está presente nos produtos e seres vivos da terra (grãos, cereais, animais).

O cancro não é mais do que uma divisão descontrolada de células que pode ter origem numa mutação dos genes que controlam essa divisão. As nossas células encontram-se em permanente divisão, pelo que podem surgir erros que são por norma reparados. Se tal não acontecer, inicia-se o desenvolvimento tumoral.

Podemos ainda estar longe da cura; no entanto, cientistas de todo o mundo dedicam-se ao estudo do sistema imunitário como ferramenta no combate ao cancro. A destruição de células cancerosas numa fase inicial é feita por determinado tipo de glóbulos brancos, que, depois de activados por essas células, libertam substâncias químicas que podem provocar a morte das células tumorais por diferentes mecanismos. Estatísticas comprovam este facto: o cancro tem 100 vezes mais hipóteses de aparecer em pessoas que tomam medicamentos que inibem o sistema imunitário (por exemplo, para doença reumática), do que naquelas que têm um sistema imunitário normal.
Melhor que a cura é a prevenção.

Raquel Martins, Madalena Lobão, Lisandra Couto, Ana Margarida, Ana Costa
Área de Projecto, Escola Secundária Jerónimo Emiliano de Andrade

Diário Insular de 07 de Março de 2009

Resposta Imunitária Específica- Imunidade celular

Imunidade celular ou mediada por células

Efectores: linfócitos T – só reconhecem antigénios apresentados na superfície das células do nosso organismo, ligados a marcadores individuais.

Todas as células do nosso organismo possuem antigénios. O sistema imunitário, em particular os linfócitos T, reconhece-os como sendo do próprio organismo – antigénios self

Os linfócitos T entram em acção quando reconhece células com antigénios non-self.- células apresentadoras.


Os linfócitos T são activos contra:
- parasitas multicelulares; - células cancerosas;
- fungos; - tecidos enxertados;
- células infectadas por bactérias ou vírus; - órgãos transplantados;


Diferentes tipos de linfócitos T, com funções específicas:
1) Auxiliares – libertam mediadores químicos que estimulam outras células do sistema imunitário. (linfócitos B, linfócitos T, fagócitos, interferão)
2) Citotóxicos - Matam células portadoras de antigénios – uma vez fixados sobre a células infectada libertam proteínas chamadas perfurinas que sob acção enzimática, se polimerizam perfurando a membrana da célula, o que pode provocar a sua morte, (lise celular).
3) Supressores – segregam substâncias que moderam ou suprimem a resposta imunitária quando a infecção já foi ultrapassada.
4) Memória – desencadeiam uma resposta mais rápida e vigorosa num segundo contacto com o mesmo antigénio.

Resposta imunitária específica - Imunidade Humoral

Imunidade Humoral
→ intensifica a resposta inflamatória e a eliminação celular já iniciada de uma forma não específica.

Efectores – linfócitos B
Combate antigénios específicos, sendo efectivo contra: bactérias, toxinas produzidas por bactérias, vírus e moléculas solúveis.
Combate: feito pelo reconhecimento dos antigénios através dos anticorpos situados nas membranas dos linfócitos.

Clones – todos os linfócitos que possuem o mesmo tipo de receptores e provêm da replicação da mesma célula. São capazes de reconhecer o mesmo antigénio.

Como se processa a selecção clonal? Como evoluem os clones seleccionados?



Reacção antigénio-anticorpo
Os anticorpos são proteínas específicas que se podem encontrar:
- no plasma sanguíneo;
- em certas secreções;
- integradas nas membranas dos linfócitos B.
Cada anticorpo pode combinar-se quimicamente com o antigénio que o estimulou, devido às estruturas químicas de ambos.





Mecanismos de acção dos anticorpos

Os anticorpos não destroem directamente os invasores portadores de antigénios. Eles “marcam-nos”, de modo a serem destruídas por uma série de processos.